29 setembro 2007

Magalhães e Veiga . . .

Magalhães e Veiga, encenaram defesa de Taipas a concelho.

Novos desenvolvimentos sobre este assunto. Na assembleia de freguesia de ontem, dia 28, estiveram presentes dois eleitores, que há mais de um ano, não compareciam a assembleias nem reuniões de Junta. Trata-se de Paulo Pereira, considerado no mandato anterior como delfim de Carlos Remísio e António Joaquim Oliveira, simpatizante do remisismo, tio do lider da oposição JoséLuís Oliveira e cunhado de Constantino Veiga. Esta presença, ao que tudo indica patrocinada por António Magalhães, é um sinal claro de que alguma coisa se passa. Parece que terá existido, no final da assembleia, uma reunião entre estes dois mandatários e os cunhado e sobrinho de Joaquim Oliveira, de forma a concertar as coisas, relativamente às próximas eleições. Parece que a paz, voltará em breve.

28 setembro 2007

Escutas no Chuveiro: dois tractores

A Gata Triste já anda mais alegre: instalou um conjunto de escutas em chuveiros de personalidades marcantes da vida pública das Taipas e o esforço já começa a dar frutos.

Passamos a transcrever a primeira escuta. A música é a dos dois amores do Marco Paulo, mas a letra tem uma arquitectura diferente do original.

Eu queria dois tractores,
Que em nada são iguais.
Um seria pr’as obras,
O outro é pr’os quintais.

Mas só posso ter um
O_guito não dá pr’a mais
Eu queria dois tractores
Que nada são igua_a_a_a_ais

Meu coração continua
Sem saber como pagar,
Posso perder a factura
Mas já não deve colar.

E enquanto não decido
Vou propôr na sexta-feira
Que a_assembleia aprove
A locação finance _eira.


Pista para esta investigação:
http://www.reflexodigital.com/?cat=5&item=6269&PHPSESSID=f10f49255cea4823ae489b84ad67aaf3

26 setembro 2007

Feira Joanina é obra do MTAC

Após a mudança de sede do MTAC – Movimento Taipas a Concelho das Taipas para S. João de Ponte (ao que se sabe agora, por já estar assegurada a continuidade do movimento nas Taipas, com a liderança forte de Constantino Veiga), os seus promotores decidiram unir esforços e criaram uma filial com o nome de MSJAC. O MSJAC não é uma casa de massagens, mas sim o Movimento São João a Concelho.

Os primeiros resultados são já visíveis: o MSJAC conseguiu infiltrar um elemento na “Zona de Turismo de Guimarães” que convenceu a Câmara Municipal a organizar uma Feira Joanina (que decorrerá este fim-de-semana), utilizando o argumento de se pretendia recriar uma feira do tempo de D. João I (esta foi genial!).

Mas as nossas investigações não deixam margem para dúvidas: a feira Joanina é uma manifestação de apoio ao concelho de S. João de Ponte e os seus defensores aparecerão, nesse dia, disfarçados de trovadores a tocar o hino do futuro concelho com gaitas de foles e tambores.

“Era nossa intenção inicial organizar uma Feira Taipina, mas não conseguimos, porque era mais difícil inventar uma desculpa para convencer a Câmara”, disse uma fonte da organização.

Mapa “martelinhos cor-de-rosa” ligará Av. da Liberdade a Fermentões

Inspirados pelo mapa cor-de-rosa, que pretendia unir Angola a Moçambique, os líderes do consórcio MTAC/MSJAC pretendem abrir filiais em todas as vilas e aldeias até às portas de Guimarães. O objectivo é ter, em Julho próximo, festas em honra de S. João desde a Avenida da Liberdade, em Braga, até Fermentões.

“S. João de Ponte está já controlado e achamos que o Tino, se não conseguir convencer os taipenses - já este ano - da vantagem em mudarem de santo, irá pelo menos conseguir organizar umas festas de várias semanas que incluam também o S. João. Por um lado, o povo quer é festa; por outro, tanto o presidente da junta como o líder da oposição conhecem bem as festas de S. João e isso, parecendo que não, facilita”, disse a mesma fonte.

Mesquita Machado terá já prometido as sardinhas e a broa para estes grandes festejos, mas pediu sigilo, para não melindrar Guimarães e ver se lhe toca alguma coisa da Capital Europeia da Cultura (nem que seja um concerto dos trovadores das gaitas de foles nos jogos do Braga).

25 setembro 2007

Viva o meu Mestre.

Fui convidada pelo senhor Inspector do Cattani, meu Mestre, para estagiar neste "O Polvo das Taipas".
Assim, vou investigar pequenos crimes e tudo o mais, que o Mestre mandar.
Precavenham-se, que não darei tréguas.

Toda vossa A Gata Triste.

23 setembro 2007

Magalhães e Veiga encenaram defesa de Taipas a Concelho

Uma das principais razões de ser deste blogue é pôr a nu os tentáculos de um polvo que atinge todos os quadrantes da sociedade taipense (preferíamos pôr a nu a Soraia Chaves, mas normas de decoro não o permitem).

Vem isto a propósito da mais recente polémica nas Taipas: a defesa do concelho por parte de Constantino Veiga e o anúncio do reforço da GNR nas Taipas por parte de António Magalhães.

As nossas investigações conduziram a resultados surpreendentes (que poderemos mais tarde desmentir, mas que agora apresentamos como verídicos): as declarações de Constantino Veiga foram orquestradas em conjunto com António Magalhães, só para que se conseguisse o reforço do contingente da GNR. E os responsáveis da GNR caíram que nem uns patinhos (!)

A preparação deste processo é bastante longa e teve origem nas últimas eleições autárquicas. António Magalhães, nessa altura, terá convidado Veiga para encabeçar a lista do PS às Taipas (algo que finalmente se confirma, graças a este blogue!). O passe de Veiga, que até então estava na posse da CDU, tinha acabado de ser comprado pelo PSD, com quem Veiga tinha um acordo de cavalheiros. Para não faltar ao acordo (como é seu apanágio), Veiga terá proposto a Magalhães manter a candidatura pelo PSD. O PS teria apenas que perder as eleições e ambos iriam fingir que estavam de relações cortadas (tendo também sido combinado que, para tornar a história mais verídica, Magalhães iria recusar receber Veiga numa reunião na Câmara logo após as eleições).

Passariam então alguns anos de mandato, com ambos os partidos a trocarem acusações e a fingirem um relacionamento azedo.

Finalmente, Veiga apareceria nos jornais a defender um concelho das Taipas, como forma de resolver o problema dos assaltos (o próprio líder do MTAC iria mudar-se para S. João de Ponte, precisamente para fingir ter desistido do movimento e dar maior visibilidade a estas declarações de Veiga).

Numa última jogada de bastidores, António Magalhães teria que se reunir com a GNR e conseguir a promessa de reforço dos efectivos, precisamente com o argumento de que, se assim não fosse, se iniciariam movimentos terroristas por partes dos defensores da cisão do concelho, com cortes de estradas e de pontes, com o corte do abastecimento de água a Guimarães ou mesmo com o envio de postais (com a praia fluvial com banhistas) armadilhados, o que traria muito mais trabalho à GNR (este último argumento foi decisivo).

A GNR cedeu e o objectivo desta operação foi totalmente conseguido (soubemos que Magalhães e Veiga terão almoçado um belo arroz de pato este fim-de-semana em terreno neutro - num restaurante da Falperra -, precisamente para celebrar o enorme sucesso deste maquiavélico plano).

Tentámos obter reacções por parte dos responsáveis máximos da GNR das Taipas, mas tal foi impossível, já que estes se encontravam a ouvir o relato do Benfica no auto-rádio do camião (aqui está: como resultado colateral da investigação descobrimos também porque é que o camião está parado à porta da GNR!).

22 setembro 2007

Punha as Taipas num "piercing"

Seria impossível um melhor começo para este blogue. Depois de umas horas de viagem, desde as Taipas ao Convento de Santa Clara, conseguimos chegar à palavra com a gerência. António Magalhães concedeu-nos cinco minutos do seu tempo para nos revelar em primeira mão o seu mais recente plano para as Taipas. Depois de em 1996 ter afirmado ao jornal local que punha as Taipas num brinquinho, Magalhães garantiu-nos:"Vou pôr as Taipas num piercing, daqueles que se usam no umbigo".

As razões, explicou, são várias: "em primeiro lugar nunca consegui que essa história do brinco se concretizasse e acho que manter uma promessa aos taipenses por mais de dez anos é capaz de não colar; em segundo lugar, um piercing é um sinal de modernidade e em qualquer discurso político de hoje, convém usar alguns chavões, como modernidade; por fim, vai fazer com que as pessoas fiquem sem saber muito bem o que eu quero dizer e demorem mais dez anos a perceber que isto não tem qualquer significado".

Magalhães, antes de nos desejar o maior sucesso para este blogue e de nos dar uns sudokus para ajudar a passar o tempo no regresso, teve ainda tempo para nos justificar a escolha do umbigo: "Adoro olhar para o meu!"