28 dezembro 2007

Bolo-rei coloca Magalhães no Governo

Com uma remodelação governamental à porta conseguimos obter, como é já habitual, informações muito para além das acessíveis aos comuns mortais.

Movendo os nossos tentáculos, conseguimos saber em primeira mão que Manuel Pinho está mesmo de patins calçados. Inicialmente aventou-se a hipótese de substituir Carlos Santos Ferreira na CGD. Logo a seguir falou-se no lugar de seleccionador da equipa nacional de hóquei. Mas ambos os cargos foram já ocupados, pelo que a Pinho resta um lugar como aromatizador para automóveis, daqueles que se penduram no espelho retrovisor, substituindo o tradicional aroma a lavanda.

Mas a notícia que mais interessa é a que dá nota do seu substituto. E aí, estamos em posição de avançar que será, nada mais nada menos, António Magalhães que, ao comer uma fatia de bolo-rei, neste Natal, descobriu um brinde que lhe dizia: “Porreiro, pá. Saiu-te o brinde do ministro. Anda governar connosco”.

Aliás, num conselho de ministros informal realizado esta manhã (onde se ensaiaram umas reizadas a cantar ao presidente da República), Manuel Pinho ja não compareceu e, em seu lugar, encontrava-se António Magalhães, em amena cavaqueira com a ministra Isabel Pires de Lima, que lhe disse: “para a próxima pode deixar a gravata em casa, que o Sócrates é um modernaço” (não sabemos, no entanto, se isto tem a ver com a forma de vestir do PM ou se é ainda uma piada ao suposto curso de engenharia do nosso primeiro).


Magalhães em baixo à direita, com gravata; Pinho já não compareceu


Entretanto, ficamos também a saber que o bolo-rei no qual saiu o brinde a Magalhães foi confeccionado em S. João de Ponte, numa pastelaria muito concorrida, na qual se formam longas bichas, para adquirir este alimento dos Angelos.

Este facto levanta suspeitas sobre se terão sido mesmo membros do Governo a colocar o brinde no bolo-rei ou se esta terá sido uma acção terrorista desencadeada pelo MTAC, com o objectivo de afastar Magalhães de um dos vértices do agora famoso "quadrilátero do distrito".

12 dezembro 2007

Sopa do Calhau

A gastronomia da região está a ficar cada vez mais rica. Depois da Salada das Taipas eis que um grupo de conceituados “chefs” se preparam para apresentar a Sopa do Calhau.

Inspirada na conceituada Sopa da Pedra de Almeirim e nos calhaus arremessados pelo presidente da Câmara de Guimarães e pelo presidente da Junta das Taipas (a palavra “calhau” é dos próprios), a receita agora criada está guardada a sete chaves, para ser apresentada no dia do prometido abraço entre os dois autarcas.

Mas como seria de esperar (e até para não desesperar pela espera), já temos uma cópia da receita em nossa posse, que passamos a divulgar:

Depois de previamente aquecido com algumas achas lançadas para a fogueira, pelos blogs da região, pega-se num tacho e coloca-se lá um presidente da Câmara maduro e uma aposta na centralidade. Tempera-se com projectos milionários para o centro da cidade e deixa-se alourar.

Acrescenta-se depois um presidente da Junta fresquinho – e respectivos braços direito e esquerdo – e um punhado de promessas congeladas (as promessas devem deixar-se descongelar lentamente... tipo um mandato completo).

Depois, deve esconder-se o tacho longe dos olhares da oposição, não vá o diabo tecê-las. Essa oposição deverá ser agressiva e destrutiva q.b..

Para quem gosta de comida insossa, deverá colocar-se, num tacho à parte, um candidato derrotado, a marinar em água termal.

Deve servir-se com uma versão “à capela” – e num ambiente sem luz – da música imortalizada pelo pequenito Saúl: “O calhau, quer alho”.

08 dezembro 2007

Anatomia de Veiga

As primeiras reacções à entrevista de Constatino Veiga à edição em papel do Reflexo não se fizeram esperar: o “Sr. Abreu” não gostou que Veiga dissesse que ele era o seu braço braço direito e o seu braço esquerdo.

“Não é que isso não seja verdade”, disse Abreu a um dos nossos investigadores. “A questão é que, para além dos dois braços, eu sou também o bigode de Veiga. E ele deveria tê-lo referido na entrevista”, disse-nos um Abreu desgostoso.

Pelo que apurámos, a carta de Quim Barreiros à Junta de Freguesia referia que era graças ao bigode de Veiga (“parecido com o meu”) que aceitaria abrilhantar as festas do próximo ano. Ora Abreu, sentindo-se responsável pela vinda de Quim Barreiros às Taipas acha que o mínimo que Veiga poderia fazer era reconhecer isso publicamente no jornal.

No mesmo parágrafo da entrevista, Veiga afirma que “o presidente, o sr. secretário ou o sr. tesoureiro não comeram o dinheiro”, facto que foi considerado como possível por Abreu, que no entanto afirmou não ser ele a boca de Veiga. “Não sei quem comeu o quê, pelo que a este respeito falo apenas por mim”, concluiu.

Por fim, José Luís Oliveira vai solicitar à Assembleia de Freguesia a abertura de um inquérito para apurar quem é o nariz de Veiga, já que, segundo o presidente da Turitermas, “quando levou uns investidores a visitar as Termas, Constantino Veiga meteu o nariz onde não era chamado e é imperioso apurar responsabilidades”.

Outras reacções irão certamente surgir e nós lá estaremos para as recolher. Mantenham-se atentos.

07 dezembro 2007

Página 161

Fui desafiado pelo Vilas das Taipas, que tinha sido desafiado pelo Um Certo Olhar, que tinha sido desafiado pelo Colina Sagrada, que já tinha sido desafiado por não sei quantos mais blogues.

E aceitei o desafio:
Pegar num livro, investigar o que é que está escrito na 5a frase da página 161 e copiar essa frase para o blogue.

Pois cá vai:

Macedo, Ezequiel F - 253754321 - Marcolino, Rosa Mª - 253112334 - Marinho, Joaq - 253566788 - Nabeiro, Rodrigo A - 253876543.

Acho que tinha que desafiar (ou desafinar) mais uns 5 blogues, mas fico-me por aqui, porque tenho que me dedicar a investigações mais sérias.