29 outubro 2008

Corram com os políticos

O Núcleo de Atletismo das Taipas – que recentemente teve um desempenho notável na Maratona do Porto – vai lançar este mês, nas Taipas, uma campanha com o nome “Corram com os políticos”.

Espera-se uma elevada participação por parte dos eleitores e aguarda-se, sobretudo, que haja uma grande adesão por parte dos políticos. Ao que tudo indica, o primeiro voluntário para esta campanha será Manuel Ribeiro, um político que já pertence ao NAT.

Para ver notícia sobre o desempenho notável, clique aqui.

21 outubro 2008

A verdadeira entrevista a Ricardo Costa

Entrevista publicada na edição de Outubro do Jornal Reflexo (para memória futura).


É provável que o leitor encontre outra entrevista a Ricardo Costa nas páginas deste jornal. Mas como o leitor é atento, rapidamente perceberá que esta não só é a verdadeira entrevista, como também é a que toca nos assuntos com mais interesse para si, em geral, e para o Polvo, em particular.

Diga-nos Ricardo, como é que tomou a decisão de dar à "costa" política taipense? (Gostou do trocadilho?)
Gostei muito do trocadilho. Eu verdadeiramente não decidi dar à costa. A costa é que decidiu que eu deveria ir lá dar. Não sei se me faço entender?

Por acaso não. Mas estes diálogos pouco claros são normais nestas entrevistas. Quer com isso dizer que prepararam a sua candidatura nas suas costas?
(Outro bom trocadilho. Parabéns!). Mais ou menos. Digamos que o meu nome foi proposto e aceite por quem de direito.

Está a falar do advogado?

Não, não. De direito, mas não desse direito, porque os advogados agora já riscam pouco. Refiro-me ao "Padrinho" Magalhães.

Ah... muito bem. E acha que um músico, como o Ricardo, pode ser um grande político?
Nas Taipas pode, claro. Se um político pode ser um grande músico (e agora saberá bem ao que me refiro), também um músico pode ser um grande político.

Essa piada já nós a fizemos no nosso blogue...
Eu sei, eu sei. Mas fique a saber que eu vou basear grande parte do meu programa eleitoral no seu blogue.

Ai sim? Muito obrigado. Mas porquê? Pelas boas ideias que lá encontrou?

Não. Por ser tudo ficção.

Está a querer dizer que o seu programa será ficcionado?
Todo, todo não. Mas uma grande parte sim. Primeiro, porque na realidade, uma junta de freguesia como a das Taipas pouco pode fazer. E depois porque, se ganharmos, achamos que não se deve cortar totalmente com aquilo que o executivo anterior fez.

Refere-se à ficção?
Sobretudo a isso, até porque pouco mais sobra. Aliás este gosto pela ficcção reforça aquilo que lhe dizia atrás: a vida artística anda muito ligada à vida política aqui nas Taipas. E esse é um ponto forte da minha candidatura.

Ter muitos artistas?
Sim. Temos alguns. Gostavamos de ter menos, mas sabe que nestas coisas nem todos os convites que fazemos são aceites. Eu diria mesmo que muitos convites não foram aceites...

Falou há pouco em não romper com o passado. Mas a sua lista corta algumas relações umbilicais com figuras que sempre estiveram ligadas ao PS taipense...
É verdade. Mas apesar de eu ser Costa, nunca andei às costas de ninguém. Aliás, nunca me pus às costas dos outros para subir na vida.

Está a pensar em alguém em particular?

Não, não. Até porque o meu relacionamento com o engenheiro é bom.

O Ricardo está também ligado à banca. Que mais-valia é que isso lhe trará, como presidente da Junta?
Para começar a Junta das Taipas está como o sistema financeiro internacional: na bancarrota. Além disso, conto estar mais à vontade na contabilização de facturas.

Como assim?
Por exemplo, comigo nunca estaríamos um ano e tal para depositar o dinheiro das cervejas. Eu levava logo o dinheiro para o banco e pronto. Até porque os depósitos ajudam a atingir objectivos.

O Ricardo sabe que um bom entrevistador tem que fazer perguntas incómodas. Por isso diga-me: o Ricardo tem irmãos com carrinhas em segunda mão para serem vendidas?
Por acaso não. Mas estou a ver onde quer chegar... a nossa actuação vai pautar-se por uma total transparência e respeito pelo erário público. Comigo será tudo pago com cheques do banco, nada de dinheiro vivo.

Parece-me que aqui há dois/três anos atrás também ouvi isso, da boca de um actual governante.
Claro. Todos ouvimos. Mas depois o povo esquece-se.

E o Ricardo depila-se no peito?
Desculpe, mas agora não estou a ver o alcance da pergunta...

Não tem alcance nenhum. É só para os leitores não adormecerem e voltarem a dar atenção à entrevista. Além disso, poderão pensar que há alguma marosca política relacionada com salões de estética ou algo do género. E isso faz com que esta entrevista ganhe interesse e alguma visibilidade.
Estou a ver...

Ainda no âmbito pessoal: o Ricardo acha que o facto dos seus progenitores viverem onde vivem fará alguma diferença?
Como assim...?

Ora bem... é perto da casa do actual presidente da junta…
Ora, por favor. Aliás quero dizer-lhe que tenho o melhor relacionamento com o arquitecto.

Tem?
Claro! Temos coisas em comum. Ele é colega e grande amigo do arquitecto Nuno. E eu também. Somos ambos bons na música.

Ricardo: quer deixar uma última mensagem aos eleitores das Taipas?
Não acreditem em tudo o que lêem.

14 outubro 2008

Toys ‘R’ Us

Foi um Toy mais agastado, com um ar mais conservador, mas com mais charme (imposto pelos cabelos grisalhos) aquele que se apresentou como vencedor da eleição para líder da Comissão Política Concelhia do PSD.

No seu discurso pós-vitória, Toy anunciou o seu cabeça de lista para as autárquicas, cantando logo em seguida o êxito “Aguenta-te com esta”.

Antes de terminar o discurso, Toy não quis deixar de enviar uma mensagem à líder do PSD, dedicando-lhe o badalado sucesso "Sensual, és tão Sensual".

Quem marcou presença na cerimónia foi Constantino Veiga, que aproveitou para pedir um conselho ao novo líder da concelhia sobre o que fazer para ser recebido pelo presidente da câmara de Guimarães, ao que este respondeu: “Chama o António”.

Assumindo estas novas funções, Toy espera relembrar os bons velhos tempos em que participava no programa de televisão da TVI "Ri-te, ri-te".

Agradecemos a pista para esta investigação, que foi encontrada no Taipas Notícias News

12 outubro 2008

Oficina do Polvo descodifica “Silenciador”

Com um pedido de desculpas aos visados, vamos ter que interromper a série de apresentação de candidatos, para apresentar o resultado de mais uma apurada investigação.

Isto porque o texto publicado no ReflexoDigital com o título Teatro Oficina estreia “Silenciador” encerra em si mesmo uma mensagem subliminar que só uma equipa atenta como a nossa poderia descobrir.

Aconselhamos os nossos leitores a lerem a notícia original (clicando aqui) e a lerem depois o texto abaixo, devidamente descodificado.

...
Em “Silenciador” o ambiente de cena recupera as assembleias de freguesia de caldelas.

Manecas Ribeiro modera as sessões e procura conduzi-las de uma forma obscura dando a entender que as quer politicamente correctas.

Contudo, perpassa por toda a assembleia uma mensagem política que o moderador não quis que fosse explícita, pretendendo ele próprio assumir-se como um agitador.

Já para o secretariar nas encenações, convida Ângelo Freitas, o que, tendo em conta as suas ficções, é já em si um acto político.

A trama balança permanentemente entre o futuro e um passado, entre problemas que se vivem hoje mas vistos de um lugar onde nunca estaremos, o que justifica alguma indefinição do carácter dos eleitos e da penumbra de que vivem alguns eleitores no contexto cénico.

A sessão pública da assembleia acompanha a investigação de um inquérito, feito pelos três membros da Junta, que continuadamente e ao mesmo tempo se corrigem uns aos outros e que se desconfiam mutuamente.

No meio da investigação surge um personagem da cidade das duas caras e que vai conhecendo, através de confidências e inconfidências dos diálogos, a mentalidade do povo com quem se meteu...

Para além do texto de Manecas Ribeiro e da encenação da Junta, o elenco é composto por uma plateia do partido dominante que ulula com as fantasias dos seus correlegionários.
A peça esta em cena há mais de trinta meses, no Pequeno Auditório da extensão da biblioteca Raul Brandão.

07 outubro 2008

Capelinha, autor de jornais de parede

O candidato hoje apresentado, apelidado de “Capelinha” pelo blogue Igreja Velha, é um reflexo da politica taipense: confusão. Senão vejamos: Capelinha - Igreja - PCP - Proletariado - Grandes Empresas. Tudo isto misturado.

Decidiu assumir um visual típico dos anos 70, período que considera de ouro da política portuguesa e da qual tem algumas saudades. Era, nessa altura, autor de quase todos os jornais de parede existentes na região.

Tinha no actual presidente da junta um amigo, um companheiro, um camarada. Mas meteu-o nas lides políticas para depois ser atraiçoado. Olha-o agora com um misto de tristeza, ternura e algum paternalismo. E mesmo sendo agnóstico, tem na mesinha de cabeceira, ao lado do manifesto do partido comunista, a parábola do filho pródigo.

Nesta confusão, promete manter uma atitude de maior oposição à restante oposição (leia-se ao PS) do que ao presidente da junta, que roeu a corda ao sino da Capelinha.
...
No próximo post conheça Celina Dion, autora do hino de campanha da lista do PS.

02 outubro 2008

Clark Kent, político na reforma disfarçado

Clark Kent é, no mundo dos super-heróis, a identidade secreta do Super-Homem.

O Clark Kent das Taipas espera ainda ser um super-homem da nossa vida pública. Porém, demitiu-se recentemente das funções de personagem desta grande banda-desenhada que é a política taipense e irá, tal como o da história verdadeira, manter-se disfarçado de simples cidadão.

O nosso Clark Kent está convencido que a água termal tem as mesmas propriedades que a kryptonite e que, tocando-lhe, todos os seus poderes serão recuperados.


Já agora: têm aparecido alguns blogues novos sobre as Taipas. Um abraço tentacular para estes novos vizinhos de blogosfera, com um abraço especial para o(s) autor(es) do Taipas Notícias News. É disto que o Polvo gosta!